Archive for junho \30\+00:00 2010

Ordinadors a les aules

junho 30, 2010

Acabo de receber da Editora Graó dois exemplares de Ordinadors a les aules: La clau és la metodologia. O livro, obra coletiva da Comunitat Catalana de Webequest, traz dois capítulos meus, um sobre WebGincanas, outro sobre a alma das WebQuests.

Ordinadors a les aules é um belo livro, feito com  muito carinho por um grupo admirável de educadores da Catalunha que tenho privilégio de chamar de amigos. A primeira versão da obra apareceu em catalão. Dentro de alguns meses a Editora Graó lançará versão em espanhol. Interessados em adquirir o livro podem fazê-lo via Web por meio de serviço da própria editora

Aproveito a oportunidade para agradecer publicamente a Carmé Barba e Sebastià Capella, coordenadores da publicação, o convite que me fizeram para escrever capítulo sobre WebGincanas. Agradeço também o privilégio de ver meu artigo El Alma de las WebQuest, que apareceu originariamente em Quaderns Digitals, incluído no livro.

Minhas amizades catalãs nasceram há muitos anos. Quando organizei, em 2002,  as informações que integraram o site WebQuest da Escola do Futuro da USP, convidei Carmé Barba para escrever um depoimento sobre o modelo criado por Bernie Dodge. Ela atendeu a meu pedido prontamente. Desde então, mantemos contatos regulares via Web, além de eventuais encontros em Barcelona. O culpado final por tudo isso é Bernie Dodge, pois meus contatos com os educadores da Catalunha nasceram a partir de conversas sobre WebQuest, a criação genial de meu amigo da San Diego State University. Bernie, assim como eu, tem o privilégio de ser membro da Comunitat Catalana de WebQuest e escreveu o prólogo de Ordinadors a les aules.

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Grupo escolar, Pará

junho 29, 2010

Minha amiga Doralice Araújo, de Na Mira do Leitor, acrescenta mais alguns exemplos a levantamentos sobre arquitetura e educação. Desta vez ela mostra fotos solicitadas a um amigo de Belém, PA. Além das fotos, Doralice aborda o assunto num belo texto que vale a pena ler. Para tanto clique em:

As fotos são do Grupo Escolar Rio Branco, escola belíssima. Certamente tanto empenho para construir obras bonitas revelam vontade de fazer educação de qualidade. Nada a ver com soluções imediatistas como as escolas de lata.

Copio aqui uma das fotos divulgadas por Doralice.

Música do Québec

junho 29, 2010

Segue uma indicação do blogueiro Mario. Eu não conhecia Paul Piché. Mas, minhas viagens tuiteiras e blogueiras sempre acrescentam informações musicais que não seriam comuns via rádio ou TV. Com isso, vou incluindo em minha lista de audição muita gente que não conheceria se não fosse a Internet.

Eurípedes Barsanulfo, educador brasileiro

junho 27, 2010

Segue aqui vídeo sobre Eurípides Barsanulfo. Faço isso a título de registro e com o compromisso de, eventualmente, colocar aqui informações sobre esse grande educador brasileiro.

Grupo escolar, Pará

junho 26, 2010

Aqui está mais uma colaboração de minha amiga Doralice Araújo para meus guardados sobre arquitetura escolar. Mais particularmente, a colaboração mostra um bela fachada de grupo escolar, ícone da educação fundamental (primária), pública e de qualidade.

A foto da Doralice veio acompanhada dos seguintes dizeres:

Um resgate da arquitetura escolar, @Novelino; o Grupo Escolar Fulgêncio Simões( Alenquer, PA) via blog do Marjean Monte

Tecnologia, sociedade, história e filosofia

junho 22, 2010

Preocupam-me bobagens que acabam se convertendo em verdades graças a uma repetição infindável de seus postulados inconsistentes. Goebbels,  ministro da propaganda no regime nazista, sabia muito bem disso, tanto é que dizia: “uma mentira mil vezes repetida se torna verdade autenticada”.

Não quero ser severo com chavões e supostas descobertas no campo das tecnologias da informação. Mas, muitas vezes me irrito ou ouvir, por exemplo, explicações que elevam ranhetices de adolescentes a novas formas de expressão, recorrendo a um suposto salto evolutivo dos nativos digitais. Isso, além de não ter qualquer originalidade, é pseudociência. Pior ainda quando os arautos dessas bobagens são adultos ciquentões aninhados em departamentos universitários ou burocracias dirigentes da educação.

A aceitação dessas bobagens que estou aqui a criticar parece ter como meio de cultura um entusiasmo fanático por avanços tecnológicos e por supostas mudanças comportamentais decorrentes de tais avanços. Tudo isso se deve a uma ingenuidade teórica de gente que ignora História.

Gostaria de escrever um texto bem arrumado sobre a questão. Mas, ando meio sem tempo. Para quem quiser continuar a conversa, recomendo um livro muito interessante: Designing information technology in the postmodern age. Como quase ninguém tem tempo para leituras extensas de obra como a que estou sugerindo, talvez valha a pena dar uma olhada em resenha da mesma. Se você estiver interessado, clique no  link abaixo e leia um texto apreciativo meu que acaba de sair  no Boletim Técnico do Senac.

The Rose

junho 20, 2010

Hoje andei procurando versões da clássica The Rose, música de filme do mesmo nome. Minha busca tinha a ver com memórias dos tempos em que minha professora de laboratório de inglês na San Diego State University procurava “quebrar a monotomia da didática” (devo esta expressão a um aluno meu de filosofia, do antigo curso colegial ali pelos anos de 1970; infelizmente não me lembro o nome do garoto) terminando as aulas com canções gringas ou britânicas. Volto ao assunto, evitando idas e vindas ao estilo de Eu o Supremo, de Augusto Roa. Estou a falar de The Rose.

Não tenho muito o que dizer. Nos últimos anos tenho ouvido essa canção na voz de Joan Baez. Hoje resolvi ir à cata do original. Já não me lembrava mais de quem a cantou primeiro. (Re)descobri que foi Bette Miller.

Na Web há diversas fontes com a Bette Miller cantando a música que, dizem, homenageia Janis Joplin. Insiro aqui versão que encontrei no Youtube.

Informalidade na academia

junho 19, 2010

Há pouco entrei no Google para buscar algumas das resenhas que escrevi recentemente. No camino das buscas, encontrei a dissertação de mestrado do meu filho, Modelos para crescimento de superfície, defendida em 2006. É um trabalho em área bastante restrita da física: matéria condensada. Assisti a defesa. Nada entendi. De lá para cá muita coisa rolou. E o meu caçula deve defender por estes dias sua tese de doutorado na Universidade de Wurzburg.

Não entrei aqui para discorrer sobre as façanhas acadêmicas do André. Entrei aqui para registrar certa irreverência dele. Meu filho não gosta de formalidades, mas procura seguir os modelos recomendados. Assim, incluiu em sua dissertação o item Agradecimento. Mas o fez com certa ironia. Vejam o que ele escreveu:

Agradecimentos

Aos meus pais, Ana Cardoso Barato e Jarbas Novelino Barato, por muitas coisas.

Grupo Escolar: foto de Doralice Araújo

junho 18, 2010

Doralice Araújo me ajuda a reavivar memórias sobre grupos escolares. Edifícios desse famoso arranjo do ensino primário brasileiro são geralmente muito bonitos e eram marcos arquitetônicos nas cidades de nosso país. Aqui está uma foto- acompanhada da respectiva anotação original – enviada por minha ciberamiga via Twiiter:

@Novelino: veja o imponente e bem conservado grupo escolar em meio ao cenário das construções atuais – Ctba, 2010
 

Escola Rural

junho 18, 2010

Ao elaborar o post anterior, examinei na galeria de imagens do Google algumas fotos de Little Red Schoolhouses, as famosas escolinhas de sala única dos EUA. Tais escolas eram edíficios que faziam parte da paisagem das pequenas cidades do Oeste americano – amantes de filmes de faroeste sabem muito bem disso. Eram também um elemento de destaque nas paisagens da zona rural da América do Norte.

Depois de ver as figuras correspondentes às escolas gringas, resolvi dar uma olhada na galeria de imagens para escolas rurais e verificar se encontraria algo parecido com o ícone escolar americano. Vejam o que encontrei num site português que faz um apanhado da história dos edíficios escolares lusitanos.

A observação que acompanha esta foto é a que segue:

Mas o mais comum foi as pequenas escolas rurais, de um só professor.

Logo após, os autores acrescentam as seguintes notas históricas:

Em 1933 foi aprovado um ante-projecto do plano geral para a construção destas escolas regionalizadas a serem construídas em série. Foram assim definidos sete regiões segundo os materiais e processos de construção existentes e as características climáticas: Algarve, Alentejo, Extremadura, Beira Litoral, Beira Baixa do Sul, Trás-os-Montes, e uma última que aglutina o Minho, Beira Baixa do Norte e Beira Alta. São projectos muito interessantes, com qualidade estética e pressupondo a existência de uma ou várias salas de aula.
Até 1940, contudo, poucas escolas foram construídas por iniciativa do Estado. Era sobretudo devido à pressão de influentes locais e de doações que a sua construção era autorizada.

O edifício mostrado na foto é certamente uma escola de sala única, bastante parecida o modelo da Little Red School dos EUA. Num e noutro caso, a escola única tinha apenas um professor ou professora, e na mesma sala conviviam alunos de diversas idades e diversos níveis de escolarização.

Antes que me esqueça, devo dizer que o site português que cito aqui é uma referência interessante para estudos sobre arquitetura e educação. Ele traz uma série de fotos e comentários sobre a evolução dos edíficios escolares em Portugal. Infelizmente não consegui encontrar nome de autor ou autores, nem data de elaboração do material. De qualquer forma, o estudo é, como disse, uma referência interessante. Recomendo. Para interessados, repito a seguir link para o referido estudo:

Na galeria do Google há algumas fotos interessantes de escolas rurais no Brasil. Escolhi a que segue como exemplo>

Encontrei a imagem aqui mostrada num site da UFRGS. Para quem quiser visitá-lo, indico link a seguir: