Sempre quis divulgar esta foto quase centenária. Nela, minha bisavó materna, Waldomira, reúne os filhos, uma nora (minha vó) e um genro. A menina de vestido branco, à direita, é minha avó, Patrocínia, ao lado de meu avô, José, que não conheci (morreu aos vinte e dois anos). Acho que ele era o filho mais velho de Dona Waldomira, a mulher severa no centro da foto. No outro extremo, está tia Maria e o marido. Não sei nomear outros personagens, a não ser tio Sebastião, o menino sentado na frente de minha bisavó. Do lado dele está o caçula cujo rosto não pode ser visto. Segundo minha mãe, o menino acabara de receber uns puxões de orelha para ficar quieto.Vingou-se sabotando a foto na hora do “olha o passarinho”.
Na fotografia, guardada com carinho por minha mãe, acho que Vó Patrocínia devia ter uns quinze anos. Meu avô não teria mais que dezoito. Eram recém-casados. Na parte traseira da obra há um carimbo com os dizeres Venefredo Faria, Photographo. Como em Capetinga não havia retratistas, pressumo que o registro fotográgico desses Queirós do Sul de Minas foi feito ou em Cássia ou em São Sebastião do Paraiso.
setembro 26, 2009 às 5:14 pm |
Legal avistar lembranças queridas para você, Jarbas. A memória familiar através das fotografias é algo que sofre uma transformação; guarda-se tantas fotos digitais e raramente imprimimos as imagens. Já pensou perder o arquivo de fotos?
Tenho uma caixa com fotos queridas e todas as vezes que abro a caixa é como se trouxesse vida às imagens e aproximasse dos familiares, amigos distantes e conhecidos.
setembro 27, 2009 às 8:20 pm |
Por coincidência ontem, minha filha, saudosa de sua “infância” abriu a caixa para remexer fotos antigas. E as fotos que ela remexia, para mim não eram tão antigas assim!
Mas tenho algumas de meus avós, parecidas com a do professor…
setembro 28, 2009 às 8:35 pm |
Muito legal tio, poder ver aqui um pouco de nossas raízes.
Fiquei muito emocionado com a imagem.
Um abração.Rodrigo.