007. Blogs e Educação: Uma entrevista

Os blogs em educação não devem ser nem pedagógicos, nem didáticos

 

Jarbas Novelino Barato: jarbas@sdsualumni.org

 

Faz algum tempo que dei uma entrevista para um periódico editado pela rede Pueri Domus. Não sei se a matéria foi publicada. Se o foi, deve ter aparecido como um texto editado, pois o que escrevi não caberia nos espaços bastante reduzidos de revistas. Para quem estiver interessado, divulgo aqui minhas respostas às perguntas da jornalista. O escrito pode ser um ponto de partida para conversas sobre utilização de blogs nos espaços educacionais.

Boa parte de minhas considerações está baseada em estudos que fiz para encaminhar uma proposta de criação de blogs para meus alunos do 4° ano de pedagogia da Universidade São Judas Tadeu em 2007. Além disso, as considerações que faço baseiam-se em conversas com os mesmos alunos, observações sobre os blogs que produziram e as conversas que foram se estruturando no Boteco Escola, o blog criado para articular o diálogo com meus estudantes e amigos da blogosfera. Convido os interessados a examinar essa minha primeira tentativa em explicar de um modo mais extenso um caminho para usos educacionais de blogs.

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Os blogs podem funcionar como uma ferramenta pedagógica eficiente? Qual a vantagem em usar os blogs no ensino? Eles representam uma boa estratégia para atrair os alunos para o estudo?

– Os blogs não são ferramentas pedagógicas, nem podem ser transformados nisso. Eles são ferramentas de comunicação. Quando se tenta converter instrumentos de comunicação em ferramentas pedagógicas, o que geralmente acontece é o empobrecimento de algo que não é bem entendido. Sempre temo a ânsia dos educadores que querem usar novos meios de comunicação humana sem entendê-los muito bem. Isso pode acontecer com os blogs. Acho que em primeiro lugar é preciso ter uma boa visão do que são blogs no campo da comunicação humana. A partir disso, a gente pode conversar sobre possíveis ganhos educacionais em usos de tal alternativa de comunicação em nosso mundo. Pesquisas ressaltam que os blogs são sobretudo locais de encontro onde se pode conversar com liberdade, sem imposições, com muita espontaneidade, dizendo a própria palavra. Essa característica dos diários eletrônicos não é evidente. Ela só é percebida quando examinamos, no tempo, o desenvolvimento de blogs de sucesso. Os autores que mostram a importância dos blogs como um local de encontros humanos significativos costumam comparar essa forma de comunicação do ciberespaço com a antiga praça pública (ágora) das cidades gregas. Tal praça era o local onde se exercia uma democracia direta. Há ainda outras comparações muito utilizadas. Uma delas é a que vê os blogs como algo parecido com os cafés do século XIX, espaços públicos de encontro onde se discutia cultura., política, literatura etc. sem qualquer censura.

Conversar, este é o verbo que melhor define o funcionamento de um blog. E uma característica importante da conversa é o interesse imediato aliado à surpresa. O que quero dizer com isso? Não convém “pedagogizar” os blogs, convertendo-os numa ferramenta para passar conteúdos previamente estruturados. Em bons usos dessa alternativa de cibercomunicação o que se espera são aprendizagens não reguladas. Ou seja, aprendizagens que nascem de um processo que se constrói na direção daqueles famosos versos de Antonio Machado: “Caminante no hay camino. Se hace camino al andar”. Isso parece muito pouco pedagógico, pois o que estou dizendo aqui é que a aprendizagem será conseqüência do blogar, mas não é possível prever que resultados serão obtidos.

Há muitos blogs que se convertem num instrumento de controle docente e são usados para discutir a “matéria”, passar recados do professor, registrar opiniões dos pais etc. Provavelmente tal modo de usar as ferramentas em foco pode funcionar bem, mas ele empobrece demais a natureza original dos blogs. Melhores usos desse modo de comunicação são aqueles em que a proposta é a de criação de um espaço para conversas sobre temas de interesse do autor (professor e/ou aluno). Isso tem muito pouco a ver com programas escolares. O autor (individual ou coletivo), desenvolve um blog colocando mensagens (posts) destinadas a um público que tem interesses semelhantes. E a expectativa de todo blogueiro é a de que seus posts serão lidos por interessados e, se possível, comentados. Além disso, os blogueiros esperam que algumas de suas mensagens ecoem pelo ciberespaço (ou seja, a glória de um blogueiro é saber que algo que ele disse está sendo comentado em outros blogs ou páginas da Web).

Uma sugestão: educadores interessados em usar blogs devem andar um pouco pela blogosfera e conhecer criações em diversas áreas de interesse humano: cultura, ciência, comunicações, tecnologia, esportes, humor etc. Nessas áreas todas há ótimos blogs, com muito tráfego, com textos elegantes, com comunidades virtuais que funcionam de modo maravilhoso. Acho que bons blogs, em todas essas áreas, podem funcionar como fontes de inspiração para os educadores. Isso pode nos ajudar a evitar o perigo de pedagogizar os blogs.

Convém mostrar, a partir do que disse até agora, algumas características do blogar. Autores de blogs geralmente experimentam:

  • um sentimento de que podem se expressar com liberdade
  • certa alegria em perceber que seus posts vão clareando (para si próprios) seus interesses, conhecimentos, gostos, modos de pensar
  • uma visão do evoluir do próprio pensar na medida relêem suas mensagens e vêem as direções que elas vão seguindo
  • surpresas, na medida em que posts, comentários e outras ocorrências vão lhes trazendo conhecimentos de um modo fluente e sem esforço aparente
  • estabelecimento de relações de amizade com parceiros do ciberespaço (blogueiros com interesses semelhantes ou pessoas que lhes passaram informações que ampliaram seus interesses e modo de ver o mundo ou assuntos que rolam nos blogs)
  • um sentimento de confiança ao saber que suas mensagens sensibilizam pessoas em locais distantes ou até em outros países
  • um sentimento de encontrar a “própria turma” no ciberespaço

Acho que poderia listar mais coisas, mas os pontos que levantei já são suficientes para a gente perceber a riqueza educacional dos blogs. Eles são sobretudo ferramentas que podem colocar as pessoas em encontros no ciberespaço. Essa circunstância provavelmente vai expandir interesses e resultar naquilo que estou chamando de “aprendizagem não regulada”. Essa é a grande vantagem de usar blogs no ensino, pois um bom blogueiro é um aprendiz e ensinante do ciberespaço. Aprende ao tentar dar sentido à sua fala por meio dos posts. Aprende ao receber comentários de seus leitores (companheiros de papo). Ensina ao emitir opiniões, falar o que sabe de um modo espontâneo, dar prosseguimento a conversas iniciadas por comentários. Aprende ao conhecer novos sítios e espaços Web indicados por seus leitores. Ou seja, a grande vantagem dos blogs é a de que eles, se usados com liberdade e sem imposições, são um instrumento de ensinar e aprender por meio da conversa. E mais, como são uma dimensão do ciberespaço, proporcionam a seus autores a possibilidade de ingressarem em comunidades virtuais sem muitos limites de idade, formação, nível escolar, espaço etc.

Atrair os alunos para o estudo não me parece ser uma função dos blogs, se a atração no caso for entendida como uma forma de amenizar a necessidade de estudos. Me explico. Há uma tendência de ver novas tecnologias como algo agradável e até divertido. A partir desse entendimento muitas pessoas (meus alunos inclusos) acham que as novas tecnologias podem amenizar a “chatice” do estudo. Há dois equívocos nisso: equiparar estudo a entretenimento (na verdade o estudo está mais próximo do trabalho que do lazer), equiparar diversão a prazer (grandes prazeres nada têm a ver com artes circenses, mas são conseqüências de experiências humanas profundas). Acho que a grande vantagem das tecnologias é a possibilidade de abrir novos campos de aprendizagem. No caso dos blogs, o que mais me encanta é a possibilidade de um aprender completamente diferente daquele proporcionado por ferramentas mais antigas. Se o blog de um aluno “pegar”, provavelmente o autor ganhará com isso responsabilidades. Precisará escrever coisas consistentes, corrigir prováveis erros de informação ou de escrita, informar-se melhor sobre o que está escrevendo, encontrar boas respostas para algum comentário crítico etc. Tudo isso significa estudo. Mas este último não é decorrência mecânica do blogar. Em muitas experiências de produção de blogs no ambiente escolar (falo aqui de situações no âmbito universitário) o resultado é burocrático, pois os alunos acabam publicando textos que já elaboraram para outros projetos (em linguagem escolar: publicam no ciberespaço os deveres de casa). Isso caracteriza um blogocídio. Creio que é possível trabalhar um pouco certos conteúdos nos blogs, mas isso tem de ser feito com muita imaginação, não com reprodução de textos escolares tradicionais. Tais textos não geram conversa.
– Você saberia citar exemplos práticos em que os blogs são utilizados para fins pedagógicos com sucesso?

– No geral, realizo intercâmbios com edublogueiros que mantêm espaços para conversas sobre tecnologia educacional; não estou envolvido com experiências no nível de educação fundamental e média. Mas, posso dar algumas sugestões.

Minhas alunas do 4° de pedagogia estão produzindo blogs. A produção é livre e as autoras podem escolher qualquer área de saber pedagógico para estruturar espaços de conversação com certa comunidade virtual. Há dois destaques que quero fazer, os blogs Luz e Vida, e Art/educando. O primeiro é um trabalho de Luciana Raspa e Ana Granado. Luz e Vida dialoga com a comunidade escolar de um projeto de EJA (Educação de Jovens e Adultos). Aproveita projetos já existentes para dar mais voz aos alunos. Além disso, educadores da universidade, “passantes”, amigos e convidados entram na conversa, expandindo consideravelmente a comunidade virtual à qual os alunos têm acesso. Outra coisa, as autoras colocam no ar muitas informações interessantes que podem ser aproveitadas pelos alunos de modo bastante livre, a partir de interesses ou vontade de saber mais. Ressalte-se que a proposta está sendo desenvolvida numa comunidade escolar (adultos) que tem certas dificuldades de manejo de computadores. Em apenas quatro meses, Luz e Vida atingiu um nível muito interessante de uso de blogs em educação. Na mesma comunidade escolar, Elisa Kerr, aluna de pedagogia e professora de artes, está desenvolvendo uma experiência que merece destaque, o Art/Educando. O blog de Elisa procura apresentar exemplos de arte aplicada, com destaque para uma experiência que ela vem fazendo de encadernação e recuperação de livros. Art/Educando, além de dialogar com os alunos, é também um espaço de conversa sobre relações entre arte e educação. Muitos interlocutores de diversas partes do Brasil passam por lá. Aqui vão os endereços dos citados blogs:

Luz e Vida: http://anaeluciana.wordpress.com/

Art/Educando: http://elisakerr.wordpress.com/

Há uns dois anos ou mais, A Professora Marli, edublogueira bastante conhecida, conduziu um experimento bem interessante no campo de estudos literários. Ela organizou um blog para conversas sobre Vidas Secas, de Graciliano Ramos. No blog, os alunos deveriam conversar sobre a obra e o filme homônimo. Cada grupo de alunos ficou responsável por um capítulo do livro de Graciliano. Tal responsabilidade implicava em publicar, no formato de posts, apreciações e ilustrações sobre o capítulo analisado. Tais produções geravam uma conversa muito rica sobre a obra, o Nordeste, situações da vida real que guardavam alguma relação com a narrativa de Graciliano etc. Embora a experiência já tenha sido concluída, o blog ainda está no ar, e os autores (Professora Marli e alunos) continuam a conversar naquele espaço. Segue aqui o endereço do referido blog:

Vidas Secas: http://vidassecascolbachini.zip.net/

Outra experiência no campo literário foi (e ainda é) realizada pela professora Fátima Franco. A proposta no caso é a de usar blogs para um trabalho de redação cooperativa. Fátima inicia em seu blog histórias infantis. Os leitores, alunos de certas escolas, sugerem determinadas direções para a continuação da história (como deve ser o próximo capítulo). A partir das contribuições dos leitores, a autora vai dando continuidade à narrativa. A experiência parece ser um modo envolvente de ganhar leitores, ou melhor, leitores-autores, pois os alunos, ao sugerirem como a história deve continuar, se tornam co-autores. A experiência realizada por Fátima Franco pode ser encontrada em:

Lendo Histórias: http://lendohistorias.blogspot.com/

No campo da escrita, outra educadora, Andréa Toledo, realiza projetos que merecem ser conhecidos. Para tanto, ela mantém um blog no qual os alunos participam de empreendimentos cooperativos de escrita e produzem textos a partir de encontros (virtuais ou cara-a-cara) com autores. Segue aqui o endereço do trabalho da Andréa:

Escrevendo com Escritor: http://escrevendocomescritor.blogspot.com/

Uma das grandes edublogueiras do ciberespaço é Anne Davis. Há uns três anos ele fez uma experiência muito bonita com crianças. Os participantes eram alunos de uma escola pública com nível de escolaridade correspondente ao nosso 5° ou 6° ano do ensino fundamental. Para dar uma direção ao trabalho, Anne incentiva as crianças a se portarem como jornalistas comentando os fatos importantes da semana. Esse modo de propor a estruturação dos blogs resultava numa produção de textos (escrita) que refletiam modos de ver o mundo (estudos sociais). Além disso, os blogs dos alunos eram ilustrados com figuras desenhadas à mão e posteriormente escaneadas (artes). É interessante notar que Anne não propôs o uso de computadores para a produção dos desenhos. Essa decisão tem implicações educacionais importantes, pois o uso de computadores não deve excluir algumas aprendizagens essenciais que demandam explorações de materiais e movimentos corporais. Já não é mais possível ver integralmente os trabalhos produzidos pelos alunos, mas parte do projeto ainda está no ar e pode ser acessado em:

http://itc.blogs.com/thewriteweblog/

Anne Davis mantém um blog indispensável para quem quiser estudar com utilizar a ferramenta em foco no campo de educação. O blog da Professora Davis pode ser encontrado em:

http://anne.teachesme.com/

Que tipo de recursos os blogs oferecem e que podem ser aproveitados no processo pedagógico? (aspectos técnicos e sociais)

– Continuo a criticar suas perguntas que supõem subordinação dos blogs a interesses pedagógicos. Usos “pedagógicos” dos blogs diminuem a vitalidade dessa forma de comunicação no ciberespaço. Prefiro comentar as possibilidades que os blogs podem trazer em termos de expansão da aprendizagem humana.

Vamos à parte técnica. Em primeiro lugar, o modo de comunicação sobre o qual estamos conversando exige pouco ou nenhum conhecimento de informática ou linguagem de programação. Em tese, qualquer pessoa que saiba ler e escrever pode ter um blog. Além disso, muitas das possibilidades de manipulação de letras, cores, figuras, som e até mesmo vídeo ficam cada vez mais acessíveis. Os recursos materiais de comunicação blogueira são cada vez mais ricos. Isso permite que os autores possam compor suas obras com bastante elegância e beleza. Basta ter bom gosto e alguma curiosidade para dar toques bem pessoais às páginas de seus diários virtuais.

Há um aspecto técnico pouco percebido por autores e leitores. Os blogs podem ser um instrumento bastante eficaz para aprendizagens de como produzir textos no ciberespaço. A prática secular de escrever e ler no papel ainda influencia nossa produção nas telas e no universo Web. Quase sempre, apenas transpomos para o novo meio nossos textos. Mas isso tem de mudar.O texto no ciberespaço, para ser mais agradável, bonito e comunicativo precisa aproveitar bem os novos meios. É possível lidar com cores e tamanhos de texto com muita facilidade e rapidez. Isso pode mudar estilo, extensão de frases, maneiras de destacar importância de alguma coisa etc. Ou seja, a dinâmica do discurso em ambientes digitais é coisa completamente nova. Cada autor precisa experimentar bem isso para ir criando textos interessantes e integrados com outras formas de expressão disponíveis em plataformas computacionais. Não há regras muito claras para tal façanha. Acho que a melhor fórmula no caso é aprender fazendo. Outro aspecto. Quem escreve na Web deve ter consciência que pode dialogar com um imenso acervo de informações já existentes. Uma webpublicação é um produto que complementa ou pode ser complementado por outros produtos do ciberespaço. Isso acontece por meio de links que colocam à disposição do autor e do leitor uma imensidão de textos a partir de uma simples clicada. Estudos sobre blogs mostram que poucas pessoas percebem isso [em muitos blogs, links são uma raridade; observo nas estatísticas de um de meus blogs que os leitores clicam muito pouco nos links, isso parece mostrar que precisamos também aprender a ler no ambiente web]. Mas com o tempo os autores irão entender que a escrita na telinha é um ato de diálogo contínuo com muitas fontes de informação. Hiperlinks mudam completamente nossa noção de escrita. Textos Web bem estruturados são elementos de diálogos com muitos parceiros que tratam do mesmo assunto ou que podem enriquecer a fala de um autor. Há muito caminho a ser andado para que todos nós aprendamos a conversar (textualizar, melhor ainda:inter-textualizar) na Web. No momento, acho que muito do que aparece na tela é simples transposição de conteúdo em forma mais adequada para o velho papel. Em resumo, pessoas que mantêm um blog têm mais oportunidade de aprender a produzir textos de acordo com a grande riqueza de expressão que os novos meios proporcionam. Acho isso muito mais importante do que utilizar blogs para sistematizar tradicionalmente conteúdos escolares.

Vamos aos aspectos sociais. Em primeiro lugar, as plataformas que facilitam a publicação de blogs são softwares sociais. Ou seja, são softwares que facilitam a tão afamada inclusão digital. Tais plataformas, dada a simplicidade de uso, dão a qualquer cidadão a oportunidade de dizer a sua palavra para o mundo. Essa afirmação parece grandiosa, mas não é. Valem aqui algumas observações sobre inclusão digital. Um amigo que trabalha com a questão me disse há dias que o funcionamento dos telecentros (unidades públicas de inclusão digital) continua a ser governado por um erro muito comum, o erro de que para incluir-se é preciso primeiro aprender informática. Por causa desta avaliação equivocada de como encaminhar a inclusão, os telecentros se convertem em escolinhas para o ensino de introdução à computação (atividade que pouca ou nenhuma conseqüência tem sobre a vida das pessoas e que definitivamente não ajuda a “incluir”). Assim, em vez de utilizar ferramentas que os auxiliem a participar do mundo em que vivem, os usuários de telecentros acabam aprendendo que esse negócio de informática é muito difícil. O caminho da inclusão é outro. Pessoas devem usar computadores (e a internet) para achar um endereço, escrever uma carta, usar recursos de comunicação para falar com amigos (e-mail, msm, skype etc.), publicar um texto próprio (blogs, wiki etc.), encontrar ou produzir informações de interesse pessoal (receitas, poesias, músicas, fotografias etc.). Numa palavra, a inclusão digital não começa pelo computador, deve começar pelos interesses pessoais, profissionais, culturais etc. A partir de tais interesses, o uso de computadores fica mais fácil e significativo.

O que os blogs podem fazer? Podem dar voz ao cidadão. Há inclusive boas experiências neste sentido. Uma delas, por exemplo, é a de um espaço de conversa sobre assuntos de interesse pequena cidade de Portugal. Isso pode ser visto em

http://ocirculo.wordpress.com/ .

Talvez o aspecto mais importante de um blog seja o de proporcionar a qualquer interessado a oportunidade de ser autor. A autoria no caso não é somente a de alguém que tem um espaço público para nele colocar seus textos. A autoria nos blogs vai um pouco mais longe. Ela envolve a criação de um espaço de interesses onde o autor pode encontrar interlocutores. Essa possibilidade cria uma novidade, as amizades virtuais. Tal intercâmbio gera um sentimento de pertencer a um certo grupo, ser valorizado, ser ouvido, ser aceito, ter voz.

Os blogs constituem uma boa forma de abri r um canal de comunicação mais flexível e amistoso entre alunos e professores e aumentar a interação entre eles? Eles estimulam o trabalho em equipe e a produção coletiva?

– Sim, os blogs podem ampliar canais de comunicação entre professores e alunos. Mas eu volto a chamar atenção para um aspecto: essas ferramentas não têm o seu melhor uso no aperfeiçoamento de práticas usuais de ensino, no reforço de coisas já programadas. A grande vantagem dos blogs é a abertura de novos modos de se comunicar e aprender. E isso vale para professores e alunos. A cibercomunicação ainda é uma novidade muito grande para os dois principais atores das tramas de aprendizagem. Docentes e estudantes precisam ser desafiados a blogar para aprenderem; aprenderem o próprio blogar, aprenderem de forma não estruturada na medida em que a conversa vai se desenrolando. É bom ressaltar que o trabalho com blogs não deve se reduzir a diálogos entre professor e aluno no âmbito de uma turma. Ao utilizar uma ferramenta que torna pública a conversa é de se esperar que cibernautas de diversas origens apareçam no pedaço. Essa abertura é uma das grandes vantagens dos blogs. Por isso, acho pouco aconselhável trabalhar com blogs que reduzam as possibilidades de diálogo às relações professor/alunos dentro das molduras tradicionais de turmas, classes, séries e níveis de ensino. Os blogs são uma bela oportunidade para romper com tais estruturas

Não creio que os blogs necessariamente estimulem o trabalho em equipe e a produção coletiva. Essas duas virtudes são muito mais conseqüência da natureza dos desafios que as pessoas precisam enfrentar. Explico-me um pouco mais. Há um sem número de situações que demandam aprender com os outros, compartilhar conhecimentos, realizar obras que dependem da articulação de múltiplas perspectivas. Na vida cotidiana essas formas cooperativas são muito comuns no trabalho. Na maior parte das situações produtivas percebe-se conhecimento compartilhado e necessidade de cooperação cognitiva para a obtenção de bons resultados.

– Por serem espaços “democráticos”, os blogs ampliam debates que ficam fora das salas de aula e estimulam a liberdade de expressão dos jovens – expressar suas visões de mundo, opiniões, propor idéias, escrever textos, criar, inovar, discutir assuntos controversos, etc?

– Todas as virtudes que você relaciona na pergunta não são, a meu ver, inerentes aos blogs. Já vi uma experiência na qual o blogar era censurado. Tal experiência, em linhas gerais, consistia num uso de blogs para proporcionar aos estudantes a oportunidade de refletirem sobre as relações entre trabalho e estudo. Tratava-se de uma situação em que os alunos estagiários dividiam seu tempo entre estudos e trabalho numa empresa. A idéia original era a de verificar até que ponto o trampo na empresa tinha algo a ver com aquilo que os jovens já tinham estudado ou estavam estudando. A coordenação de estágio estabeleceu, porém, uma condição que fez com que as comunicações dos alunos perdessem autenticidade: todos os posts deviam ser previamente aprovados por professores supervisores. O argumento foi o de que havia um convênio de cooperação entre a escola e as empresas. Temia-se que os alunos, se escrevessem com liberdade, pudessem gerar zonas de atrito entre as duas instituições ou criticassem as empresas onde estagiavam. Os blogs foram feitos, alguns deles até com boas soluções técnicas. Mas toda a vitalidade de uma aprendizagem não regulada se perdeu. Convém aqui citar uma observação da educadora Diane Ravitch:

Mesmo as tecnologias eletrônicas mais avançadas são incapazes de converter seus mundos de informação em conhecimento maduro, uma forma de mágica intelectual que requer professores competentes e bem preparados.

Não sei se você pensa que blogs são uma ferramenta juvenil. Não são. Eles nasceram na internet como espaços de intercâmbio entre especialistas e cientistas. Depois foram adotados por info-comunicadores (informatas que gostavam de produzir material escrito de boa qualidade para se comunicar com leitores e parceiros). Só depois do pioneirismo desses dois segmentos é que surgiu a sugestão de ver os blogs como diários eletrônicos. Mas essa tendência, que alguns acham que é a originária, não é a mais importante na blogosfera. Hoje, os blogs são vistos mais como um local para conversações sobre assuntos que possam interessar determinada comunidade virtual. Mas essa característica não é necessariamente uma marca “jovem”. Há muitos blogs, inclusive, que são produzidos por pessoas de bastante idade. Cito aqui dois exemplos. O primeiro deles é Don to Earth, um espaço mantido por um senhor canadense de noventa e poucos anos de idade. Don, o autor, escreve sobre coisas da vida a partir de sua longa experiência como produtor cultural. Os textos são bem escritos e atraentes. Depois que Don foi notícia em Boingboing (um dos blogs mais lidos do mundo: http://www.boingboing.net/), seu espaço conheceu um aumento expressivo de tráfego (cada post de Don to Earth costuma ter sessenta ou mais comentários). Infelizmente, por razões de saúde de sua esposa, Don deixou de escrever em seu blog em março passado. Don to Earth pode ser encontrado em

http://dontoearth.blogspot.com/ .

Outro blog admirável é o de Maria Amélia, uma senhora espanhola de 95 anos. Em maio ela esteve no Brasil e registrou várias de suas impressões sobre nosso país em seu blog . A obra de Maria Amélia pode ser vista em

http://amis95.blogspot.com/ .

No campo da educação, um blog que vale a pena ver é obra de duas educadoras que já andam pela casa dos setenta, Diane Ravitch e Deborah Meier. Ambas divergem em muitos pontos, embora defendam os mesmos princípios básicos no campo educacional. O blog foi criado para registrar acordos e divergências destas duas mentes brilhantes sobre o que anda acontecendo na educação americanas nos dias de hoje. Vale a pena acompanhar a conversa dessas duas senhoras em

http://blogs.edweek.org/edweek/Bridging-Differences/

Em paises ocupados ou em situações precárias de segurança apareceram muitos blogs que procuram funcionar como alternativas para o noticiário oficial ou comum. Há muitos desses blogs no Iraque de hoje. O mais famosos deles é Baghdah Burning, publicação de uma jovem profissional da área de informática que narra os acontecimentos da ocupação de seu país a partir do cotidiano que pode ser encontrado em

http://riverbendblog.blogspot.com/

O que estou tentando ressaltar é que blogs não são um elemento de cultura jovem, eles são um instrumento de comunicação no ciberespaço. Há muitos e muitos exemplos de blogs admiráveis produzidos por pessoas de todas as idades. No geral, exceto em casos excepcionais como os dos nonagenários que citei há pouco, idade não é elemento importante num blog. Importante é a dinâmica da conversa. Por essa razão, mais importante que os blogs são os interesses de quem bloga ou vai começar a blogar. Para jovens ou qualquer outro segmento de idade, o que mais importa é o entendimento de que há um canal poderoso que pode dar voz às pessoas, iniciar conversas, abrir espaços para a expressão de pensamentos, chamar atenção para fatos significativos, apontar recursos Web que merecem ser conhecidos etc.
– É importante introduzir as tecnologias da informação no processo de ensino?

– As tecnologias da informação e comunicação produzem e são produtos de profundas mudanças no mundo em que vivemos. Elas, inclusive, criam novidades importantes em termos culturais, estéticos, sociais, psicológicos etc. Por todas essas razões não podem ficar fora das escolas. Mas é preciso observar que os educadores devem tomar cuidado para não verem as novas tecnologias apenas como instrumentos capazes de conferir maior eficácia à aprendizagem. Essa é uma visão instrumentalista que diminui a vitalidade dos novos meios de se comunicar.

Costumo criticar o modo pelo qual as escolas estão introduzindo novas tecnologias no espaço pedagógico. No geral, o que se vê é a montagem de um laboratório de informática e a compra de alguns datashows para projeções num auditório ou salas de aula. Mas nada muda em termos estruturais. Continuam as aulas de cinqüenta minutos, continuam as turmas de alunos de acordo com determinada série de estudos etc. Os dirigentes esperam que os usos das novas tecnologias se adaptem ao velho estilo administrativo das escolas (uma criação da sociedade industrial do século XIX). Esse é um ato de domesticação do computador, da TV, do cinema e de todas as possibilidades expressivas desses novos meios. Acontece que nenhum desses meios se casa bem com os horários de produção fabril adotado pela escola há uns cento e cinqüenta anos. Ritmos escolares, formação de grupos de trabalho, formas de coordenação do trabalho dos alunos deveriam mudar radicalmente para que os usos de novas tecnologias possam ocorrer de modo mais adequado.

– O uso dos blogs na educação não abre um precedente para que os estudantes passem ainda mais tempo ocioso na frente do computador?

– Há crianças que passam seis horas do dia vendo televisão. A telinha é, com muita razão, apelidada de babá eletrônica. Mas eu sempre argumento que tanto tempo dedicado a uma atividade pouco exigente como ver TV acontece sempre com pessoas que não têm alternativas de lazer ou de ocupação de seu tempo livre. Lembro-me de uma situação na qual o meu filho mais novo, quando tinha uns oito ou nove anos, havia planejado passar toda a manhã de um domingo vendo filmes de luta marcial. Mas os planos dele mudaram quando dois amigos o convidaram para velejar com o pai deles, um atleta olímpico da vela. A TV e os atraentes filmes de lutas marciais foram deixados de lado, pois a aventura de velejar é muito mais interessante que ver qualquer coisa na TV. Isso vale para os computadores e a internet. Crianças, jovens e adultos passarão horas diante de um computador se esta for a melhor alternativa de ocupação do tempo livre. Muitos deles, porém, passarão horas lendo aventuras de Harry Potter, outros irão flanar pelos shoppings, outros ainda irão praticar algum esporte etc. A questão não é o poder (real) de atração dos computadores. A questão básica é se as pessoas têm alternativas, podem fazer escolhas etc. Ficar horas frente a um computador, matando o tempo, exceto casos patológicos, é sintoma de falta de escolha.

– Sinta-se a vontade para acrescentar qualquer informação que julgar importante.

– Há um texto curto de Anne Davis sobre alternativas de uso de blogs em educação. Eu o traduzi e publiquei em meu blog, o Boteco Escola (https://jarbas.wordpress.com/ ) sob o título “5. Dicas sobre usos educacionais de blogs”. Muita gente já viu esse material. Ele é bastante usado em cursos de formação de professores em serviço.

– Gostaria também que você dissesse como devo “apresentá-lo” na reportagem.

– Posso ser apresentado simplesmente como professor de tecnologia educacional. Se adequado, você pode acrescentar que sou mestre em tecnologia educacional pela San Diego State University (SDSU) e doutor em educação pela Unicamp. Mais uma informação: uso bastante blogs como forma de comunicação. Dois deles são razoavelmente conhecidos:

Aprendente: http://aprendente.blogspot.com/

Boteco Escola: https://jarbas.wordpress.com/

Faço aqui mais um acréscimo de informação.

Atualmente venho insistindo muito que em usos das novas tecnologias, a imaginação é mais importante que a ferramenta. Para marcar bem tal insistência costumo passar para os meus alunos a seguinte fórmula:

TECNOLOGIA = FERRAMENTA + IMAGINAÇÃO

Penso que tal fórmula se aplica muito bem no caso dos blogs. Há educadores que acham que basta colocar um blog no ar para que as coisas aconteçam de um modo novo e surpreendente. Ou acham que pedir aos alunos para que estes produzam blogs é um modo novo de fazer educação. Não é. Usar ferramentas sem imaginação é uma forma de matar na raiz a possibilidade de abrir novos caminhos de aprendizagem. Em parte acho que foi isso que aconteceu com a TV e com o vídeo. Os educadores pedagogizaram essas formas de comunicação. Elas ficaram descaracterizadas e pouco atraentes no espaço educacional [na maior parte dos casos, quando um professor declara que vai usar um vídeo, os alunos costumam dizer “lá vem matação de aula”]. Não vou me estender muito sobre o assunto, mas acho que o que mais precisamos no momento é de soluções imaginosas que possam bem aproveitar o potencial dos novos meios de informação e comunicação.

Achei que alguém poderia me desafiar a propor um uso imaginativo de blogs no espaço escolar. Poderia fazer mais: colocar o desafio no campo do ensino da história. O desafio é interessante. Sem compromisso, ensaiei uma proposta.

Há muitas situações históricas nas quais a circulação de informações desempenhou papel importante. Uma delas aconteceu na época da criação do Império Romano. Acho que um professor de história poderia propor que os alunos assumissem determinados papéis de personagens daquela época. É claro que tais papéis precisariam ser desempenhados com bastante conhecimento histórico para dar consistência aos personagens. Todo o jogo de informações que circulavam na época poderia ganhar vida num quadro ficcional na base do “e se…”. Num período de mais ou menos seis meses, cada aluno poderia publicar um blog com se fosse certo personagem. Nesse contexto ficcional, os alunos poderiam publicar diários eletrônicos para dar voz a personagens com Júlio César, Pompeu, Marco Antônio, Brutus, um senador romano, um soldado romano acampado na Gália, um gaulês que resistisse à ocupação romana etc. Todas as falas, com disse, deveriam ser bem fundamentadas e representar pontos de vista do personagem. Eventualmente, figuras representativas do período poderiam ser reproduzidas no blog. Trechos em latim poderiam ser colocados no blog por meio de podcast. Confrontos entre informações postadas pelos personagens poderiam gerar conversas interessantes nos espaços criados pelos alunos. Não conheço nada parecido a isso por enquanto, mas antes dos blogs alguns educadores criaram ambientes bastante imaginativos para que os alunos dessem vida à história. Nos anos oitenta, por exemplo, havia uma simulação chamada Nero is Dead (Nero Morreu) na qual os alunos representavam generais de diversas províncias romanas e que podiam tentar conquistar o trono de Roma logo depois que Nero morreu. Ensaiei aqui uma possibilidade de transpor tais jogos imaginativos para um contexto de usos de blog. E, com disse, para fazer isso importa muito mais imaginação que ferramenta.

65 Respostas to “007. Blogs e Educação: Uma entrevista”

  1. Boteco Escola Vira Entrevista « Boteco Escola Says:

    […] 7. Blogs e Educação: Uma entrevista […]

  2. Miriam Salles » Blog Archive » Blogs e educação Says:

    […] deixe de ler a entrevista. É fácil: basta clicar nesse link! (para entender essa “instrução”, só lendo a entrevista completa! […]

  3. Elisa Kerr Says:

    Jarbas,

    Fiquei super contente ao ver meu blog sendo indicado por vc. Ele não está muito imaginativo, mas sei que vou chegar lá.
    Quando voce questionou imaginação na ultima aula, na verdade me lembrei de por isso a palavra que me veio a mente foi delírio.
    Me parece que para ser imaginative, temos que sair desse estado normal e ir para outra dimensão e è nesse ponto que coisa pega. Não quero dizer com isso que devemos está drogados, naõ não. Apenas respirar fundo e mergulhar no mundo irreal. Preciso aprender a fazer isso.
    Até quinta

  4. anaeluciana Says:

    Oi Professor!
    Eu sei que estou em falta, mas sou uma aluna comprometida com meus trabalhos e ultimamente trabalhos não faltam na minha vida… tanto é que paramos por um momento as publicações no blog luz e vida, com um aperto enorme no coração e uma vontade louca de publicar mais e mais! Bom, ainda bem que a correria passou e agora estou com tempo enorme em retomar as minhas idéias no blog!!!
    E, agora muito grata pela indicação nessa entrevista mais do que completa e esclarecedora sobre blog educacionais.
    Com certeza um blog educacional tem um objetivo, e não é de transmitir recados, mensagens ou apenas conversas entre pais, alunos e educadores, muito mais do que isso é um ambiente virtual de conhecimento, no qual quem participa deseja apreender, informações, trocar experiências e comentar sobre o apreendido…
    O senhor explicou com ótimas palavras o que quer dizer o nosso blog do CAAM, e acredito que ele além de socializar e informar de uma forma interativa as aulas preparadas por mim e pela Ana, aumentou a autoestima dos alunos que sabem que suas atividades estão sendo vistas pelo mundo.
    É difícil imaginar, mas existe uma realidade de pessoas que não sabem o que significa ter um blog, uma página na WEB, o quanto isso é grande… e, eles não sabiam e ficaram satisfeitos em socializar e se apresentarem para o mundo de uma forma tão gratificante!
    Estamos com muitos posts no “forno”: um aluno cadeirante esta fazendo uma matéria sobre as dificuldades encontradas no seu cotidiano… Não Percam!! Nós não imaginamos como é difícil conviver quando não existe acesso… Somente com muita força de vontade para vencer e não desanimar!
    São essas pessoas maravilhosas, meus alunos, que ajudam a construir o Blog Luz e Vida, são eles que me ensinaram valores, e tudo que faltava para eu crescer como pessoa!
    Fico grata pelas recompensas e aprendizados, recompensa porque é um trabalho grandioso, é muito difícil trabalhar com alunos que não tem a prática na informática, que não possuem um computador em casa ou não tem acesso… acredito que com crianças ficaria mais fácil pelo acesso, atividades em casa… mas, quando um post fica pronto e é produzido pelo aluno, nossa! Você não imagina a felicidade!!
    Na prática escolar o que vejo é diferente, as professoras nem comentam sobre os blogs nas aulas de informática. As aulas se restringem em emails curiosos, engraçados e as vezes informativos, construtivos, mas sem relevância pessoal, os alunos cansam das aulas e não param quietos nas cadeiras, quando não ficam com aqueles jogos educacionais que já estão decorados.
    Fico feliz que meus alunos (jovens e adultos) aprenderam que na internet tem coisas ruins e muitas coisas boas e informativas, que podemos socializar o que aprendemos de bom, dividir o nosso conhecimento, dar sugestões, contar sobre a nossa vida, opinar sobre acontecimentos, pesquisar…
    Quando pesquisamos algo em sala de aula ou um aluno chega com uma pesquisa interessante, logo vem um deles falando para colocarmos no blog: “temos que mostrar para todos…” e, eu adoro!
    Como mera professora auxiliar (com as crianças), eu fico esperando o momento de colocar em prática tudo que meu mestre de tecnologia educacional me ensinou, e tenho planos, muitos!!
    Acredito que as crianças e todos que querem aprender são capazes e com o blog é fácil planejar aulas e pesquisar, só basta querer!
    O futuro é computador, mídias, interatividade, etc, as pessoas devem se preparar para não serem analfabetas na informática e saber o que a internet tem de interessante e enriquecedor é essencial, principalmente para as crianças e os jovens!
    Obrigada pelo espaço e pela confiança!!
    Devemos à você!

  5. anaeluciana Says:

    Oi Professor!
    Eu sei que estou em falta, mas sou uma aluna comprometida com meus trabalhos e ultimamente trabalhos é o que não falta na minha vida… tanto é que paramos por um momento as publicações no blog luz e vida, com um aperto enorme no coração e uma vontade louca de publicar mais e mais! Bom, ainda bem que a correria passou e agora estou com tempo enorme em retomar as minhas idéias no blog!!!
    E, agora muito grata pela indicação nessa entrevista mais do que completa e esclarecedora sobre blog educacionais.
    Com certeza um blog educacional tem um objetivo, e não é de transmitir recados, mensagens ou apenas conversas entre pais, alunos e educadores, muito mais do que isso é um ambiente virtual de conhecimento, no qual quem participa deseja apreender as informações e trocar experiências e comentar sobre o apreendido…
    O senhor explicou com ótimas palavras o que quer dizer o nosso blog do CAAM, e acredito que ele além de socializar e informar de uma forma interativa as aulas preparadas por mim e pela Ana, aumentou a autoestima dos alunos que sabem que suas atividades estão sendo vistas pelo mundo.
    É difícil imaginar, mas existe uma realidade que não sabe o que significa ter um blog, uma página na WEB, o quanto isso é grande… e, eles não sabiam e ficaram satisfeitos em socializar e se apresentarem para o mundo de uma forma tão gratificante!
    Estamos com muitos posts no “forno”: um aluno cadeirante esta fazendo uma matéria sobre as dificuldades encontradas no seu cotidiano… Não Percam!! Nós não imaginamos como é difícil conviver quando não existe acesso… Somente com muita força de vontade para vencer e não desanimar!
    São essas pessoas maravilhosas, meus alunos, que ajudam a construir o Blog Luz e Vida, são eles que me ensinaram valores, e tudo que faltava para eu crescer como pessoa!
    Fico grata por essas recompensa e aprendizado, recompensa porque é um trabalho grandioso, é muito difícil trabalhar com alunos que não tem a prática na informática, que não possuem um computador em casa ou não tem acesso… acredito que com crianças ficaria mais fácil pelo acesso, atividades em casa… mas, quando algo é publicado por eles é compensador o olhar de satisfação!
    Eu aprendo muita coisa com as falas dos alunos e sempre que posso publico para trocar experiências e “transmitir” o nosso cotidiano…
    Na prática escolar o que vejo é diferente, as professoras nem comentam sobre os blogs nas aulas de informática. As aulas se restringem em emails curiosos, engraçados e as vezes informativos, construtivos, mas sem relevância pessoal, os alunos cansam das aulas e não param quietos nas cadeiras…
    Como mera professora auxiliar, eu fico esperando o momento de colocar em prática tudo que meu mestre de tecnologia educacional me ensinou, e tenho planos, muitos!!
    Acredito que as crianças e todos que querem aprender são capazes e com o blog é fácil planejar aulas e pesquisar, só basta querer!
    O futuro é computador, mídias, interatividade, etc, as pessoas devem se preparar para não serem analfabetas na informática e saber o que a internet tem de interessante e enriquecedor, principalmente para as crianças e jovens!
    Obrigada pelo espaço e pela confiança!!
    Devemos à você!

  6. anaeluciana Says:

    Oi Professor!
    Eu sei que estou em falta, mas sou uma aluna comprometida com meus trabalhos e ultimamente trabalhos é o que não falta na minha vida… tanto é que paramos por um momento as publicações no blog luz e vida, com um aperto enorme no coração e uma vontade louca de publicar mais e mais! Bom, ainda bem que a correria passou e agora estou com tempo enorme em retomar as minhas idéias no blog!!!
    E, agora muito grata pela indicação nessa entrevista mais do que completa e esclarecedora sobre blog educacionais.
    Com certeza um blog educacional tem um objetivo, e não é de transmitir recados, mensagens ou apenas conversas entre pais, alunos e educadores, muito mais do que isso é um ambiente virtual de conhecimento, no qual quem participa deseja apreender as informações e trocar experiências e comentar sobre o apreendido…
    O senhor explicou com ótimas palavras o que quer dizer o nosso blog do CAAM, e acredito que ele além de socializar e informar de uma forma interativa as aulas preparadas por mim e pela Ana, aumentou a autoestima dos alunos que sabem que suas atividades estão sendo vistas pelo mundo.
    É difícil imaginar, mas existe uma realidade que não sabe o que significa ter um blog, uma página na WEB, o quanto isso é grande… e, eles não sabiam e ficaram satisfeitos em socializar e se apresentarem para o mundo de uma forma tão gratificante!
    Estamos com muitos posts no “forno”: um aluno cadeirante esta fazendo uma matéria sobre as dificuldades encontradas no seu cotidiano… Não Percam!! Nós não imaginamos como é difícil conviver quando não existe acesso… Somente com muita força de vontade para vencer e não desanimar!
    São essas pessoas maravilhosas, meus alunos, que ajudam a construir o Blog Luz e Vida, são eles que me ensinaram valores, e tudo que faltava para eu crescer como pessoa!
    Fico grata por essas recompensa e aprendizado, recompensa porque é um trabalho grandioso, é muito difícil trabalhar com alunos que não tem a prática na informática, que não possuem um computador em casa ou não tem acesso… acredito que com crianças ficaria mais fácil pelo acesso, atividades em casa… mas, quando algo é publicado por eles é compensador o olhar de satisfação!
    Eu aprendo muita coisa com as falas dos alunos e sempre que posso publico para trocar experiências e “transmitir” o nosso cotidiano…
    Na prática escolar o que vejo é diferente, as professoras nem comentam sobre os blogs nas aulas de informática. As aulas se restringem em emails curiosos, engraçados e as vezes informativos, construtivos, mas sem relevância pessoal, os alunos cansam das aulas e não param quietos nas cadeiras…
    Como mera professora auxiliar, eu fico esperando o momento de colocar em prática tudo que meu mestre de tecnologia educacional me ensinou, e tenho planos, muitos!!
    Acredito que as crianças e todos que querem aprender são capazes e com o blog é fácil planejar aulas e pesquisar, só basta querer!
    O futuro é computador, mídias, interatividade, etc, as pessoas devem se preparar para não serem analfabetas na informática e saber o que a internet tem de interessante e enriquecedor, principalmente para as crianças e jovens!
    Obrigada pelo espaço e pela confiança!!
    Devemos à você!
    Luciana Raspa.

  7. Conversas na blogosfera « Boteco Escola Says:

    […] exemplificar referência com o que aconteceu com  7. Blogs e educação: uma entrevista. Além de alguns comentários que podem ser vistos aqui no Boteco, esse post, que publiquei ali em […]

  8. Ir. Maria Says:

    Olá profº li seu artigo e gostei muito, é, realmente antes do blog ser uma ferramneta pedagogica ele é um instrumento de cominicação e de interação entre os individuos, que com o avanço tecnológico se transformou nessa rede de comunicação, onde as pessoas poderão se comunicar e falar sobre vários assuntos ao mesmo tempo, isso é maravilhoso no âmbito educacional.
    Os educadores precisam interagir mais sobre a tecnologia educacional dentro da sala de aula, mas em muitos casos os proprios educadores passam uma coisa negativa da tecnologia para os alunos, chegam até dizer professor de tecnologia é um somhador que precisa estar com os pés no chão.
    Os blogs oferecem uma maior interação entre o leitor e o autor de textos, isso se dá por tornar o aluno um pesquisador qualitativo, sabendo que pode se estender numa rede de comunicação especifica em qualquer área para se comunicar com o mundo. É por esse motivo que o blog é importante para o educador e para o educando, por se tornar um instrumento facilitador e assecível a todos na área da comunicação.
    Os blogs estão muito utilizados em muitos assuntos e em muitas sircunstancias desde que o blog sirva de crescimento intelectual aos individuos.
    Caro professor o senhor não conseguiu alcançar seu objetivo em relação a minha pessoa, mas mesmo assim te agradeço pelo imenso esforço que o senhor desenpenhou sobre minha pessoa nesses 4 anos, estou muito grata por ter tido um professor tão competente como o senhor, só tenho a agradecer e lhe dizer. MUITO OBRIGADA PELA INSISTÊNCIA PARA COMIGO.

  9. Andrea Toledo Says:

    Caríssimo professor Jarbas! Ando meio afastada da blogosfera devido a minha preparação para o Mestrado. Resultado… tenho deixado de lado alguns amigos que não devem jamais ser esquecidos.
    E não é que quando resolvo dar uma voltinha por aqui me deparo com tão simpática citação ao meu blog Escrevendo com Escritor. Estou sinceramente feliz com a lembrança e saiba que a recíproca é para lá de verdadeira.
    Abraço forte e “brigadão”
    Andrea

  10. Censura outra vez « Boteco Escola Says:

    […] e forte, preciso continuar o bom combate. Dias atrás, eu quis rever um dos posts aqui publicado: 7. Blogs e Educação: Uma Entrevista. Não consegui, pois estava usando computadores numa instituição educacional universitária que […]

  11. Lucielaine 4APGNAS Says:

    Olá professor, a sua entrevista esclarece o que devemos fazer. Como devemos usar o blog. O quanto nossa imaginação deve funcionar. É só colocar em prática, usar a fórmula passada TECNOLOGIA = FERRAMENTA + IMAGINAÇÃO e mãos a obra. Parece bem simples. O difícil é começar e descobrir que linha seguir. Adoro ler suas publicações, vejo que o senhor tem muita imaginação e não é repetitivo, consegue escrever páginas e páginas de maneira explicativa e lúcida. Um dia eu chego lá. Abraços.

  12. Maria Rejane 4ªAPGNAS Says:

    Olá professor Jarbas!!!
    Li a entrevista e percebi pontos muito importantes e esclarecedores com relação ao uso dos blogs, de que não devem ser utilizados somente pelos professores e alunos mas, que é um ótimo ambiente virtual de conhecimento e informações para todos (as). Quem participa além de aprender, troca experiência com outras pessoas, etc. Outro aspecto muito interessante que observei é com relação a faixa etária pois, não importa a idade que a pessoa tem, o mais importante e ter idéias e participar.
    Confesso que estou muito atrasada e preciso começar a escrever no meu blog. Agora com a leitura desta entrevista esclareci algumas dúvidas que ainda tinha. Não decidi o tema mas logo estarei decidida, assim espero.
    Estou aprendendo muito com suas aulas na verdade cada dia é um novo desafio, vejo o senhor como um grande mestre que demonstra muito interesse em ensinar a nós enquanto alunas o que a tecnologia tem de interessante.

  13. Elaine Cristina (4APGN) Says:

    Professor Jarbas,
    Como sempre suas publicações são extremamente válidas e esclarecedoras. É fácil imaginar um blog como um espaço de troca de experiências e informações a respeito de diferentes temas e assuntos, porém, como bem disse a Lucielaine o mais difícil é começar. Até agora ainda não consegui publicar nada interessante em meu blog ou, pelo menos, nada que eu mesma considere interessante. Talvez esse seja um dos meus erros, não escrever nada por achar que o que não é interessante para mim também não é para os outros. Não é?!

  14. Maria Cristina de Paula Says:

    Professor Jarbas,

    Foi com muito prazer que li sua entrevista, considero esta nova vivência com o blog muito interessante.
    Quando o professor faz referência ao blog como ferramenta de comunicação, torna-se para mim uma satisfação estar desenvolvendo tal aprendizado em suas aulas, pois sou uma pessoa que pouco utilizo a internet.
    Muito obrigada pelos desafios, pois tais só nós conduz ao crescimento.

  15. Dani- 4APGN Says:

    Oi pro,
    Ao ler o seu artigo, percebi a importancia de novas tecnologias em sala de aula de uma maneira agradavel e estimulante, não como algumas vezes que observamos certos professores mandando seus alunos a utilizar uma tecnologia avançada de maneira pre-histórica.
    Estou aprendendo a utilizar e construir um blog, o qual esta meio lento, rs, pois ainda não encontrei um tema, mas fiquei muito feliz ao sugerir no local de trabalho e dar certo.
    Aprendi com o seu artigo a valorizar a construção de conhecimento juntamente com os alunos, sem a imposiçaõ de deveres, mas sim com uma responsabilidade ao blogar informações.
    Bjus
    Dani

  16. lenice Says:

    Saudações professor Jarbas,
    Apesar de caminhar em passos lentos para estar totalmente dentro da “Blogesfera”, me sinto honrada quando leio algo tão esclarecedor quanto esta sua entrevista. Espero que num futuro próximo seus objetivos sejam alcançados. Que os pedagogos não usem como instrumento ou ferramenta pedagógica como você disse, mas sim educadores preparados para os próximos aprendentes se conscientizarem e poderem diferenciar blogs como este de meios de comunicações “camuflados”.

  17. Andressa_4ºAPGNAS Says:

    Oi Professor Jarbas,
    Se antes não conseguia dar um rumo ao meu blog, a leitura da sua entrevista me abriu os olhos para o mundo da blogosfera. Entendi onde estava errando, pois não conseguia escrever pensando que ninguém acharia interessante. Devo escrever para eu mesma, primeiramente.
    Seu artigo me foi muito esclarecerdor, principalmente quanto à sua crítica ao uso dos blogs como ferramentas pedagógicas.
    A melhor forma de se trabalhar usando o blog é dar liberdade a seus usuários.
    Quando o senhor afirma que qualquer um pode usar esse recurso mesmo sem dominar técnicas avançadas de informática (sou um exemplo vivo, rsrsrsrs) nos mostra que as possibilidades e os campos a serem trabalhados são infinitos, basta ter curiosidade em navegar pelo ciberespaço e imaginação para criar. Criar, aprender e também ensinar; um esquema que deveria ser seguido por muitas escolas de nosso país para a busca de um ensino de melhor qualidade.
    E quem disse que a aprendizagem só acontece quando regulamentada? Aprendemos todos os dias, nas interações com o meio e com o outro, como diria Piaget, e essa aprendizagem é valorizada no blog. Não digo que a educação deve ser desinstitucionalizada, os professores extintos e que fique tudo às soltas. Mas sim que seja possibilitada momentos de aprendizagem espontânea, com a mediação de um professor, onde as opiniões circulem, os conhecimentos se expandam e se modifiquem sem imposições. E é justamente esse o objetivo que o trabalho de blog possibilita.
    Como o senhor mesmo nos disse em aula, passear pela Blogosfera é a melhor maneira de conhecê-la. E será seguindo esse conselho que buscarei melhorar minha escrita no cirberespaço. Espero um dia conseguir escrever textos tão ricos quantos os li e continuarei lendo no seu bolg e nos blogs indicados por você.
    Beijos e abraços a todos….
    E até a próxima…

  18. A dificuldade « Lucielaine’s Weblog Says:

    […] criativos e usar o máximo da imaginação, fica difícil saber por onde começar. Hoje ao ler o artigo do Prof. Jarbas explicando como começar a fazer um blog, redescobri a fórmula TECNOLOGIA = FERRAMENTA + […]

  19. buesa Says:

    Olá Prof. !!

    Assim como em nossas conversas na sala de aula, esta entrevista elucida as diversas dúvidas que surgem quando damos início a criação de um Blog. Em um primeiro momento é difícil pensar em algo que não seja estritamente didático ou pedagógico, pois confesso que, enquanto alunas do curso de Pedagogia, a tendência, por pior que seja, é natural. No decorrer de suas aulas e das visitas realizadas ao seu e demais Blogs estamos aprendendo que as possibilidades neste ciberespaço são infinitas e que a criação de um bom Blog só depende de nossa capacidade de criação. Em particular, a cada dia que passa, compreendo melhor como o Blog pode ser utilizado na educação, sem que ignoremos sua “verdadeira identidade”; e mais, percebo que desta forma, os resultados podem ser excelentes.

    Beijos até breve!!

  20. Elisabeth 4º APGNAS Says:

    Olá Professor! Li sua entrevista e achei muito boa, seus textos sempre esclarecem minhas dúvidas. Não tinha percebido qual o sentido de usar blogs na educação, mas agora ficou um pouco mais claro para mim. Ainda estou sem idéia sobre o que falar em meu blog. No começo estava empolgada para criar, mas falta-me imaginação. Gostei das sugetões que fez dos blogs da Anne Davis, da Fatima Franco e da Profª Marli, vou tentar me inspirar neles.
    Abraços.

  21. Elisabeth 4º APGNAS Says:

    Olá Professor! Li sua entrevista e achei muito boa, seus textos sempre esclarecem minhas dúvidas. Não tinha percebido qual o sentido de usar blogs na educação, mas agora ficou um pouco mais claro para mim. Ainda estou sem idéia sobre o que falar em meu blog. No começo estava empolgada para criar, mas falta-me imaginação. Gostei das sugetões que fez dos blogs da Anne Davis, da Fatima Franco e da Profª Marli, vou tentar me inspirar neles.
    Abraços

  22. Flávia 4APGNAS Says:

    Olá Prô!!
    Sua entrevista deixa claro pontos importantes sobre a blogesfera…esclarece como e quando usar o blog de maneira simples e clara. Ficou evidente que o blog é um ferramenta de comunicação e que além de muita imaginação é preciso também expressar-me com liberdade, pois é possível a partir dessas publicações estreitar laços de amizades e encontrar parceiros com os mesmos interesses. Agora só me resta colocar a mão na massa e decidir sobre o que falar…isso já é um pouquinho complicado, mas sua entrevista me fez ver que não é impossível, só depende de minha imaginação e capacidade de criação.

    Abraços

  23. Ana Paula 4º APGNS Says:

    Oi professor Jarbas!
    Adorei sua entrevista, ajudou-me a tirar algumas duvidas, e até me inspirou a começar a produzir em meu blog, pois percebi que se houver dedicação e imaginação pode ser um ótimo meio de comunicação para utilizar como instrumento de ensino e aprendizagem.
    Ainda ando um pouco lenda na elaboração do meu blog, por vários motivos, mas tentarei pesquisar alguns assuntos de qualidade que me instigue e instigue os leitores, para o aperfeiçoamento de meu blog, um lugar de comunicação, que abra espaço para a expressão do pensamento de todos.

  24. Natalia Pereira 4ºAGNAS Says:

    Ola! Prô
    Otimizar essa é a palavra que me veio à mente logo após que li sua entrevista.
    Ela fez com que refletisse a respeito de vários assuntos que posso ter como base no meu blog.
    Porém, quando me vejo em um curso de Pedagogia, logo, quero apenas falar de algo didático. Mas quero fazer do meu blog um diferencial na blogesfera, quero que o mesmo abra possibilidades de criatividade e conhecimento próprio, a acima de tudo o encontro de novas amizades.

    Abraços

  25. Deise Soares Says:

    Olá, Profº Jarbas!
    Adorei suas colocações, mas confesso que antes de ter lido a sua entrevista pensava totalmente diferente a respeito dos Blogs. Mas agora se já tinha dado um rumo para o meu, percebo que tem não somente um e sim vários rumos. Espero fazer uso do meu como TECNOLOGIA = FERRAMENTA e muita IMAGINAÇÃO.

  26. Analia Romanato (4APGN) Says:

    Olá, querido professor!

    O que mais gostei na entrevista foi quando disse que o blog é uma ferramenta de comunicação, e não uma ferramenta pedagógica.
    Há sempre uma tendência por parte das pessoas de usar inovações, seja em que área for, sem ao menos conhecê-las direito.
    Como instrumento de conversa e troca de informação o blog nos traz surpresas que vão além do que se procura, o que o torna dinâmico e faz dele uma ferramenta educacional.
    O aprendizado pode ser de maneira indireta, você busca uma coisa e acaba aprendendo outra.

    Um abraço!

  27. Professores x Computadores « Papo Pedagógico Says:

    […] ainda, uma grande discussão acontecendo em torno do uso de computadores na educação, leia sobre TECNOLOGIA = FERRAMENTA + imaginação no blog do Profº […]

  28. Sandro Olímpio Says:

    olá professor.
    Sou músico e também professor do ensino regular no nível médio aqui em Fortaleza. Com meus alunos iremos trabalhar a produção de blogs com foco nas linguagens artísticas e antes estou planejando e pesquisando sobre a aplicabilidade desse espaço de interação que são os blogs. Confesso que muito dos “não serem” pedagógicos que o senhor cita em sua entrevista a respeito dos blogs eu cria como possibilidades e de certa forma me motivei por uma delas: a possibilidade de trabalhar com uma ferramenta de aprendizagem que pudesse ligar os alunos às artes motivando a participação a partir do atrativo que é mundo virtual.
    Li a entrevista e considero que vale a pena propor uma utilização da ferramenta blog para o ensino de artes, ( como de qualquer outro saber), na medida em que o professor pode promover a visualização das contribuições dos universos culturais de cada aluno em suas produções artísticas, em suas leituras de mundo e na interação com os colegas. Creio que é preciso levar em consideração principalmente o fato de que o tempo em que os estudantes aprendem mesmo é o dos intervalos em que podem trocar experiências e associar-se por afinidades. Observo muito isso em minha escola. Aos poucos pequenos grupos vão se formando e consolidando quanto mais tempo convivem. E se relacionarmos isso com os saberes dispensados em sala de aula esses grupos são mais vistos como uma mini comunidade de aprendizagem, mesmo que emergencial muitas vezes, onde numa linguagem pessoal eles vão interagindo e resolvendo suas questões, também aprendendo o que é possível aprender. Um dos entraves que encontro na escola, principalmente em escolas grandes como a que trabalho, é que o individual se dilui facilmente no coletivo, e que as estatísticas geradas daí não consideram as individualidades. Só se conhece um aluno com suas especificidades quando estas se manifestam positiva, ou negativamente.
    Seus pontos de vista trouxeram muita luz para o meu aprendizado e sonho de interação com os alunos e espero que me permita usar algumas frases dele (citada a fonte claro) num pequeno colóquio que terei na elaboração dos blogs na sala de informática.
    Obrigado pela oportunidade de comprovar a eficácia do blog como fio de uma teia que a gente tece enquanto busca se educar educando.

  29. geise grangeiro costa Says:

    Olá Professor Jarbas, fiquei flanando por seu blog e achei muito produtiva a minha caminhada não rolou nenhuma paquera, mais uma atração passageira por esse ciberespaço. A apresentação do tema foi muito elucidativa eu tinha cá minha esperança de que está ferramenta fosse a panacéia para a Educação, mas há outras alternativas. Não é isso, nem a TV, nem o vídeo, nem um blog, podem tirar de uma criança o gosto por velejar? Ah, ainda bem que estou sozinha lendo a entrevista e ninguém pode ver como meu rosto enrubeceu ao saber deste pessoal, que mesmo com tantos anos de vida, estão mais envolvidos com está ferramenta do que eu, que acho isso o fim do Mundo. Xi! Será que é um outro começo.
    Valeu! Professor, até sexta-feira.

  30. Carlos Seabra Says:

    Jarbas,

    A propósito deste assunto, dá uma olhada nesta matéria:

    http://www.rts.org.br/noticias/destaque-2/blogs-educativos

    Trata-se de dissertação de mestrado apresentada por Cláudia Rodrigues no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sobre o uso de blogs na educação.

    [s]
    Carlos

  31. Dissertação sobre blogs educativos « Boteco Escola Says:

    […] amigo Carlos Seabra, em comentário à pagina oo7. Blogs e educação: uma entrevista ,  informa que há uma dissertação defendida na Unicamp sobre usos de blogs em educação. A […]

  32. Carlos Seabra Says:

    Um interessante blog coletivo sobre novas mídias e aprendizagem: http://futuresoflearning.org/

    Futures of Learning is a collective blog dedicated to the topic of new media and learning. The members of the blog are part of a project, funded by the MacArthur Foundation, that is conducting an international survey of research in the field. We are focusing on two areas. One is an international review of research on how people are adopting digital and networked media.

  33. Bianca F. - 1apgn Says:

    Oi Professor tudo bem ?

    Sou a Bianca do 1 apgn, entrei no blog para ver sua entrevista e achei muito interessante saber como devemos participar e explorar o blog em a nosso favor e de outras pessoas.

  34. dridrikaue Says:

    Oi professor!
    Ler essa entrevista me ajudou a “clarear as idéias”!
    Estou construindo meu primeiro blog, portanto, sou marinheira de primeira viagem…
    Mas suas palavras concerteza me ajudaram bastante nessa aventura de embarcar nesse universo da blogosfera!!!

  35. lainemar Says:

    Olá Jarbas

    A leitura desta página elucidou minhas idéias para realizar este trabalho, pude compreender melhor qual a finalidade de um blog, e o quanto interessante e importante é esta ferramenta de comunicação e informação para qualquer tipo de leitor independente de sua formação acadêmica, à partir do interesse em determinado assunto.
    Esta entrevista motivou-me a ver o meu blog pronto em circulação pela internet.
    Não vejo a hora de ver os comentários feitos por colegas e visitantes.
    Deixo aqui meu recado para você mestre!!!
    Um abraço
    Roselaine

  36. dridrikaue Says:

    Oi professor!
    Ler essa entrevista me ajudou a “clarear as idéias”!
    Estou construindo meu primeiro blog, portanto, sou marinheira de primeira viagem…Mas suas palavras concerteza me ajudaram bastante!!!
    Agora, mais do nunca, estou ansiosa e empolgada para começar a colocar a “mão na massa” e desenvolver um bom trabalho com bons resultados…
    Um grande abraço,
    aluna: Adriana Canto

  37. Mislene da Silva Says:

    Olá querido professor Jarbas, ao ler sua entrevista pude esclarecer algumas dúvidas sobre o que realmente é um blog. Confesso pensar ser a princípio um bicho de sete cabeças, mas que agora prefiro encarar como uma boa conversa entre pessoas com semelhantes idéias e interesses.Até a próxima. Um abraço

  38. Elsie - 4APGNAS Says:

    Ola Profº Jarbas!

    A respeito do blog, fica claro a partir da leitura de sua entrevista, q. ele é em primeiro lugar uma ferramenta de comunicação.
    Ferramenta essa q. pode ser utilizada para se comunicar com algumas ou várias pessoas, sobre assuntos de próprio interesse, e compartilhar-lhes na rede.
    Isso é fundamental sabermos para então sim comerçarmos a criar um blog, já q. a idéia é de comunicação.

    Atte
    Elsie

  39. margaretebarbosa Says:

    Olá, Prof.Jarbas!

    Sua entrevista é muito interessante e importante, pois não somente “clareia as idéias” como nos orienta a pensar e a repensar nosso papel estudantes da Educação e futuros educadores.
    Tenho começado o meu próprio blog e constatei na prática a sua fórmula:
    TECNOLOGIA = FERRAMENTA + IMAGINAÇÃO. De fato, é fundamental para que o Blog realmente consiga nascer, se desenvolver e, sobretudo, comunicar.
    Um super abraço!
    Margarete Barbosa
    4ºAPGN

  40. Salua Dosa Acras Says:

    Blog é uma troca de idéias entre dois ou mais pessoas sobre qualquer assunto de maneira descontraída, livre e sem cobrança. Segundo Jarbas Novelino Barato, professor universitário do último ano de Pedagogia da Universidade São Judas Tadeu (USJT). Blog é uma ferramenta de comunicação de uma conversa informal, sobre o que for, uma conversa fora que não se trata de comunicação informativa, mas descontraída e sem nenhum vínculo com o conhecimento, é o início para encontrar parceiros afins e caminhar a dois por uma vida inteira.

  41. Aurivânia Says:

    Olá Prof. Jarbas
    Ao ler sua entrevista reforçou bem como podemos utilizar blog.Ferramenta que pode ser ricamente bem aproveitada, lembrando que blog para nós educadoras não deve ser apenas pedagógico.
    Estou iniciando os primeiros passos pouco a pouco criando meu blog e espero poder usufruir bem dele.
    Um Abraço.
    Aurivânia

  42. marieledutra Says:

    Texto riquíssimo e importante para nós futuras professoras e demais interessados!!!!
    Utilizar novas tecnologias dentro do espaço pedagógico pode abrir portas para novos conhecimentos e ações, porém é preciso cuidado na forma de abordagem, interpretação e manipulação, uma vez, e lembrado pelo Professor Jarbas, que os professores inserem ferramentas nas aulas que nem sempre podem ser uteís aos alunos!!!!
    Portanto, precisamos sempre analisar e verificar de fato o que é mais importante para uma aula rica e produtiva!!!!
    Mariele

  43. Mislene Says:

    Olá professor jarbas,mais uma vez estou aqui para expressar a minha opinião sobre a importância do blog como ferramenta de comunicação utilizando a imaginação e a criatividade como instrumentos de criação.O blog pode ser pedagógico ou não pois acredito que o blog seja uma obra a qual depende do seu criador.Um abraço

  44. elineangel Says:

    Oi,professor Jarbas!
    Considerei a entrevista muito interessante,acredito que o blog é um meio de comunicaçao que deve ser direcionado de acordo com os interesses de quem irá aplica-lo.
    Um abraço!!!
    Ass:Kelly Daiana

  45. Josete Says:

    Olá Professor Jarbas!
    O blog para mim é uma possibilidade para novas estratégias de ensino aprendizagem, bem como, um recurso pedagógico, que potencializa a comunicação e a interação entre professores e alunos. Esse poder da comunicação proporcionada por meio do blog, só tem a acrescentar na relação pedagógica… Seu texto me fez refletir bastante sobre o significado dos blogs na sala de aula, e por esse motivo não poderia deixar de registrar esse comentário. Obrigada pela reflexão!
    Josete

  46. Web 2.0 no meu Diigo – Semana 23 « Web 2.0 PT Says:

    […] 007. Blogs e Educação: Uma entrevista « Boteco Escola […]

  47. Bianca buacoski de almeida Says:

    cade as fotos dos alunos da oitava serie da escola basica municipal
    rolin de moura coloque por favor eu emploro

  48. Blogs: estudos e análises « Boteco Escola Says:

    […] Blogs e educação: uma entrevista […]

  49. marcia Says:

    Como posso conseguir o livro School, aqui comentado?

    • jarbas Says:

      Marcia,

      Comprei o livro na Amazon Books, via Internet. Outra possibilidade: a Livraria Cultura pode importat o livro, a pedidos. Abraço, Jarbas.

  50. Blogs e Educação « ticletras Says:

    […] fonte: https://jarbas.wordpress.com/7-blogs-e-educacao-uma-entrevista/ LikeBe the first to like this post.▶ No Responses /* 0) { jQuery('#comments').show('', change_location()); jQuery('#showcomments a .closed').css('display', 'none'); jQuery('#showcomments a .open').css('display', 'inline'); return true; } else { jQuery('#comments').hide(''); jQuery('#showcomments a .closed').css('display', 'inline'); jQuery('#showcomments a .open').css('display', 'none'); return false; } } jQuery('#showcomments a').click(function(){ if(jQuery('#comments').css('display') == 'none') { self.location.href = '#comments'; check_location(); } else { check_location('hide'); } }); function change_location() { self.location.href = '#comments'; } }); /* ]]> */ […]

  51. Rafael Ribeiro Says:

    Olá Prof. Jarbas, sou alunos do Curso de Pós Graduação em Mídias na Educação, no momento estamos estudando sobre a utilização dos bolgs com enfoque pedagógico. Mesmo com as explicações dos professores e dentre vários textos lidos, não encontrei nada tao esclarecedor quanto essas palavras, muito obrigado… vai ajudar-me muito, já que estou iniciando meu primeiro blog nessa área… parabéns pelo seu blog… eh muito inspirador…

    Rafael Ribeiro

    • jarbas Says:

      Obrigado, digo eu, Rafael. É muito bom saber que algo que produzimos pode ser de ajuda para alguém. Fico à disposição. Abraço grande e, mais uma vez, obrigado pelas palavras de elogio e incentivo. Jarbas.

  52. Estefânia Says:

    Olá Jarbas

    A leitura desse blog foi muito importante , pude compreender melhor qual as vantagens do blog no ensino,a finalidade de um blog,como utiliza essa ferramenta .Essa ferramenta é muito importante para passar conteúdos de aprendizados,podendo ser utilizado para fins pedagógicos,
    Com essa leitura clareou minhas ídeias,muito interessante
    Grata
    Estefânia

  53. Milton Baliani Filho Says:

    Caro Jarbas,
    Suas colocações a respeito dos blogs são de extrema valia; mormente agora que todas as instituições que ministram EAD são instadas a exigir de seus profissionais (tutores em especial) a especialização em Metodologia e Gestão em EAD. Acredito que os conteúdos de seu blog sejam muito pertinentes.
    Saudações
    Milton Baliani Filho

  54. Carmem Sasaki Says:

    Concordo plenamente com Jarbas Novelino quanto ao uso de Blogs como ferramentas pedagógicas e didáticas. Os blogs são como diários e sendo assim, devem falar sobre diversos aspectos; deixemos os pegagogismos e as didáticas para outro espaço, afinal, quem entra num blog está interessado em descobrir novidades e não ser ensinado; a teoria não leva à prática.
    Feliz Dia do MESTRE!

  55. modelo de monografia Says:

    gostei muito a leitura do site me ajudou muito a compreender diversas coisas.

  56. luz13 Says:

    EDUCAÇÃO ESCOLAR NO MUNDO: DESAFIOS GLOBAIS – Palestrante ELIANE MACIEL
    UMA LIÇÃO DE VIDA, SABEDORIA E INDIGNAÇÃO NA MEDIDA CERTA.
    VALE A PENA ASSISTIR ATÉ O FINAL E DIVULGAR.

  57. Seguidores no instagram Says:

    Excelente post, gostei muito! =]

  58. Kleber (Kumon Quality Marambá) Says:

    Que matéria excelente. Estou començando agora utilizar esta ferramenta como meio de comunicação e com certeza irá me ajudar muito. Obrigado.

  59. jose claudio henrich (@joseclaudiohen2) Says:

    Na área do EAD, como estava previsto, não haverá crise no Brasil para quem adquirir competencias de design Instrucional. Só na primeira semana postamos o dobro de vagas em relação ao ultimo ano, como pode ser visto no site da Abradi – Associação Brasileira de Desenho Instrucional. (abradi.org)
    O crescimento previsto por estudos inclusive internacionais para o ano é de 25 por cento.
    Veja o programa da pós graduação mais solicitada pelas empresas
    http://www.ibdin.com.br/?p=6454

  60. Tecnologia Educacional é Imaginação | Boteco Escola Says:

    […] Barato, Jarbas N. (2007). Blogs e Educação: Uma entrevista. Disponível na Web em https://jarbas.wordpress.com/7-blogs-e-educacao-uma-entrevista/ […]

  61. O blog e a educação | A Tecnologia e a Educação a distância Says:

    […] https://jarbas.wordpress.com/7-blogs-e-educacao-uma-entrevista/ […]

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